Penso que sou uma das pessoas q mais visita o Museu do Sertão (na minha
cidade, claro!)
Gosto muito do espaço, embora perceba que a carência de uma
reforma é bem visível (mas são detalhes e não aprecio mto as murmurações).
Quem não conhece, precisa vir!
O Museu do Sertão é administrado pela Prefeitura Municipal, vinculada à
Fundação Cultural.
Instalado em 27/10/73 (oficialmente em 21/11/85), com a finalidade de
resgatar a preservação da cultura sertaneja, o acervo possui mais de três mil
peças que retratam o artesanato, o estilo de moradia, dados sobre a economia, a
política, a religião e a arte, através de uma montagem museográfica/museológica
muito bem definidas, que nos fazem sentir num espaço verdadeiramente “sertanejo”.
Ali podemos encontrar marcas vivas de vultos honrosos do sertão, como
relíquias do famoso Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, cangaceiro que, tendo o seu pai assassinado no ano de
1919, passou a buscar vingança, tornando-se o mais violento cangaceiro, um
criminoso duramente buscado pela polícia, que carregava consigo um exército de
cangaceiros que muitas vezes ultrapassava 40 (quarenta) homens...
D. Antônio Maria Malan, um italiano, primeiro bispo da nossa cidade e que se tornou
célebre por edificar a Catedral (toda em pedra), com um grupo de moradores, um
monumento cinematográfico, de estilo gótico, que foi construída num período de
04 (quatro) anos e que se equipara às
catedrais europeias, por sua beleza e magnitude, também deixou ali suas
relíquias: vestimentas, indumentárias e objetos particulares.
O nosso célebre Coronel Quelê (comerciante responsável por grande parte
do crescimento de Petrolina) e a sua família, também se fazem presentes nesse
espaço, através de doações de objetos pessoais da antiguidade e por meio de
fotografias.
Joãozinho do Pharol, pioneiro da imprensa escrita do interior do
Nordeste e muitos outros vultos podem ser rememorados ali.
Eu me embeveço com a “Sala das carrancas” e a “Sala da casa nordestina”,
mas também há belezas mil na sala do “Cangaço e ícones nordestinos.
O espaço “Jardim sertanejo” (plantas típicas do semi-árido), serve de
passagem às outras salas, mas ninguém passa ali, sem antes vislumbrar sua
beleza.
Além do mais, você se delicia ao poder visualizar desde o velho
cuscuzeiro em barro (1936) ao sublime oratório do século XVIII e de poder
entrar num quartinho tão doce, com cama de couro, candeeiro e cabides que só
vendo para crer!
A pré-história também se faz presente através de peixes fossilizados com
cerca de 60 milhões de anos.
Bem, chega de falatório! Deixo-vos algumas fotos de um álbum que não se
concretizou, porque esqueci de levar o meu carregador... Buááááááá!
Sei que ficarão louquinhos para conhecer!
MUSEU DO SERTÃO:
Praça Santos Dumont, S/N – Centro
Petrolina-PE
Museudosertão@gmail.com.br
Vestuário de D. Antônio Malan |
O Akio no painel - Centenário |
Sala das carrancas |
Meu caçula lendo tudoooo.... |
Carranca primitiva - mistura de homem & cavalo (1950)
Olha o Rick aí, em meio às malas de couro cru (bruacas) Transporte de mercadorias em lombo de burros. 1952 |
Euzinha, na "Sala sertanejo" |
Instrumentos do sertanejo: berrante, cachimbo, fogueteiro, tabaqueiro, polvorinho e chumbeiro |
Travesseiro (1955) feito do tronco do mulungu (árvore abundante do Nordeste) |
Mosquetão - instrumento de defesa de Lampião e bando ( 1976) |
A linda radiola, de tão antiga já não possui referencial |
Eu tinha que fotografar o penico!!! |
Cama feita de couro - Século XVIII Linda e conservadíssima |
Cabide de madeira - muito comum nas salas sertanejas (1950) Ops! Já tive um no quarto ( ainda solteira) |
Arrasei nesta foto, não? Oratório - século XVIII |
Fogão de barro Já cozinhei num desses (roça). |
CUSCUZEIRO EM BARRO COZIDO (1936) |
PILÃO DE MADEIRA Ops! Já comi muita paçoca!!! |
Bules de ferro policromado (1950) |
e |
Engenho rústico de fiar algodão com roca (1960) |
Máquinas antigas |
Olhem os meus japinhas em meio a: Luiz Gonzaga (cantor nordestino) Frei Damião (Santo Frei) - eu o conheciiiiiiii! Pe. Cícero ( O santo politizado) |
Carro de boi |
Sanfona pé de bode (um dos instrumentos mais difíceis de tocar, de afinação única em todo o mundo). |
Rádio (1950) doado por Geraldo Coelho, então Deputado estadual. |
Máquina de escrever/calcular (doado pela antiga GERE, hoje GRE - 1960) |
Olhem meu filhão encantado com a tecnologia obsoleta... rsrs |
Linda maquete do nosso "poema de pedra"
E aqui fico eu, um pouco chateada por não ter concluído a minha sessão de fotos....
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5 comentários:
Parabéns Dona Lurdes. Mostrar o lugar onde vivemos é tudo de bom, tanto pra quem divulga e para quem aprecia.
muuito bonitas, as fotos
lindas as fotos,Lurdes. Ir ao museu é enriquecedor, faz lembrar a ligeira evolução das gerações.
clécia
Lourdes, obrigado pelas visitas ao Blog Diniz K-9, e em relação ao post do museu do sertão eu já tinha visto no dia que vc postou, lindas fotos e lindas crianças também. Parabéns.
http://dinizk9.blogspot.com/
Poxa, quero parabenizar ao gerente do museu e funcionários pelos desempenhos dado aquele recinto e a senhora D. Lurdes pelo comentários e fotos realizados do Museu.
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