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domingo, 29 de janeiro de 2012

A CRIAÇÃO DO MUNDO E OS SEGREDOS DA TERRA (Parte 2)


eventosmitologiagrega


Prezados leitores,

Ao escrever a segunda parte da Criação da terra, deixei (erroneamente) de citar o nome do livro do qual fiz o resumo. Venho retificar e divulgar a obra de tão lindo esmero:

"Entre Deuses e Monstros", da autora Lia Neiva (Lacerda Editores). Um livro maravilhoso, doce, sonhador. 
Desculpe-me elogiável Lia Neiva. Não foi minha intensão (observe que nos demais textos, fiz menção dos autores).
Parabéns pelo seu trabalho tão lindo!


A CAIXA DE PANDORA (Mito grego):

Zeus decidiu criar homens para povoar o mundo e ordenou ao titã Prometeu que os modelasse em barro. Uma vez prontos, o deus soprou sobre eles o ar da vida, mas deixou-os entregues à própria sorte. Assim, mortais e sem transcendência, os recém-criados vagaram primitivos e indefesos. Sabiam pouco e possuíam menos ainda. Zeus os queria bem rudes para que jamais tentassem usurpar-lhe o poder através da sabedoria e da excelência. O titã Prometeu, entretanto, desejava-os melhores e ansiava por lhes revelar o segredo do fogo, certo de que a posse da chama seria o primeiro passo para civilizá-los e engrandecê-los. Então, se esgueirou até o Olimpo, furtou um carvão aceso da fogueira de Zeus e o trouxe para a Terra. Dessa pequena brasa, os homens fizeram nascer o seu primeiro lume e depois outro e mais outro e outro. Acenderam archotes, espantaram o medo primordial e ergueram tendas. A cólera de Zeus foi incomensurável e, para castigar o titã, acorrentou-o a um rochedo em alto-mar. Todas as manhãs, uma imensa águia esfomeada surgia do nada e devorava o fígado de Prometeu, porém Zeus imediatamente o reconstituía para que, na madrugada seguinte, ela pudesse reiniciar o seu banquete interminável. Mas o deus queria punir também a humanidade e, para isso, concebeu um plano ardiloso: ordenou a Hefesto que fizesse uma mulher de argila e à Atena que lhe desse o dom da vida. A criatura ficou maravilhosa e foi levada ao Olimpo onde Zeus lhe entregou uma caixa. "É sua!", disse ele. "Guarde-a fechada e jamais tente abri-la. Não procure saber o porquê; em vez disso, alegre-se por ser a mulher perfeita que é.! Pandora - este era o nome da mulher - perdeu-se em tão grande curiosidade, a que resistir foi-se tornando cada vez mais difícil. Uma noite, ela apanhou a caixa e abriu-a sem qualquer escrúpulo, deixando escapar o seu conteúdo sinistro: a fome, os sofrimentos, as doenças, a peste, os crimes, as guerras, os vícios e muitas outras torpezas. Compreendendo o mal que havia feito, a mulher rapidamente fechou a caixa maldita, mas as perversidades já se tinham espalhado por toda a Terra, e a humanidade começaria a sofrer. Zeus conseguira o seu intento. Mas aconteceu um imprevisto: restou, na caixa, um grão de esperança que estivera misturado ao conteúdo sinistro e que, mesmo ficando aprisionado, conseguiu germinar e crescer. No devido tempo, ele escapou pelas frestas  e deu à humanidade a confiança, a fé e a coragem necessárias para enfrentar a tragédia que se abatera sobre ela.

Um comentário:

Lu almeida imoto disse...

Perdão aos leitores e a Lia Neiva por esquecer de citar a autoria do texto.O referido se encontra no livro Entre Deuses E Monstros da editora Lacerda.Fiz um resumo da linda criação.
Como não estou conseguindo alterar a postagem, farei isto assim que puder.
Obrigada prezada Lia Neiva. Sou sua fă incondicional!