Tempo, tempo, tempo, tempo...

sábado, 12 de janeiro de 2013

Para você, amada mãe!

Quantas poesias eu escrevi 'sem pestanejar' mas há em mim tantas palavras contidas, tantas coisinhas a serem ditas, tanta vontade de escrever-lhe algo que pudesse definir o que sinto pela sua falta mas os dedos adormecem no teclado e a caneta não desliza no papel. Choro. Apenas choro e elevo à sua alma as minhas humildes preces.

Hoje, Vinicius e Baden Powell emprestaram-me esse texto tão sublime que tão bem definem o que sente o meu coração cheinho de saudades de sua companhia...

Calo-me e "cantochoro, chorocanto"...



SAMBA EM PRELÚDIO

Eu sem você
Não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar
 
Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
 
Ah, que saudade!
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta, querida
Os meus braços precisam dos teus
Teus abraços precisam dos meus
Estou tão sozinho
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém.
 
(26 dias sem você)

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