O último judeu de Vinnitsa
Ucrânia - 1941
Soldados finalizam o extermínio dos judeus, atirando no seu último representante...
Indefinível a dor desse cristão que, diante da morte também tem diante dos olhos um cobertor humano feito por seus compatriotas.
( Aguardem nova postagem acerca das fotos históricas )
Tempo, tempo, tempo, tempo...
sábado, 27 de março de 2010
MARCAS HISTÓRICAS (1)
As publicação das fotos dessa postagem não objetiva escandalizar e ou entristecer.
Faço-a para compartilhar os fatos: para relembrar e, sobretudo, para que não se tornem obsoletos...
08/jun/1972 - Kim Puc
Um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang. Ali se encontrava Kim Puck e sua família: com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado. Suas roupas, consumidas pelas chamas, foram fotografadas por Nic Ut ( a fotografia tornou-se mundialmente conhecida ).
Nic a levou para o hospital, onde passou cerca de 14 semanas, sendo submetida a 17 cirurgias de enxerto de pele.
A dor humana da guerra está refletida no desespero das crianças que correm sem saber para onde.
Pam Thi Kim Puc encontra-se hoje casada, reside no Canadá e preside uma fundação voltada para as crianças vítimas da guerra.
A agonia de Omayra Sanchez
Que exemplo de vida e resignação...
Omayra Sanchez foi vítima do vulcão Nevado del Ruiz durante a erupção que destruiu o povoado de Armero ( Colômbia ) em 1985.
Ela ficou três dias jogada sobre o lodo, água e restos de sua própria casa, enquanto se encontrava presa aos corpos dos seus próprios pais.
Quando os paramédicos tentaram ajudá-la, viram que era impossível já que havia a necessidade de amputar-lhe as pernas e, não havendo especialistas para realizar a cirurgia, entendia-se que ela morreria.
Essa garotinha forte, a todo momento demonstrou tranquilidade perante o problema ( descrição feita por jornalistas e paramédicos ).
Apenas sonhava em voltar à escola e reencontrar os amigos.
A foto, também mundialmente conhecida, é arte de Frank Fournier.
Vietnã - 1965
Uma mãe tenta salvar os filhos da chuva de bombas americanas...
Fico a imaginar o desespero materno, a aflição e também a coragem nascida do amor: o verdadeiro amor!
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