Quando faço um post acerca dos deslizes gramaticais das "praquinhas" brasileiras, me pego a pensar que elas são a cara do nosso povo e que não deixam de ser "culturais", não. Ao mesmo tempo, penso que caberia às prefeituras locais a oferta ao povo, de um setor responsável pelas correções e dimensões proporcionais de placas afixadas nos quatro cantos da cidade; e olha que isso seria extremamente importante para as caras das cidades, não?
A população não pode ser punida pelo nível cultural que tem: a principal função da linguagem é a de proporcionar a comunicação; ademais, as pessoas que não conhecem as normas cultas da língua, logicamente jamais as utilizará!
Ah, e hoje me deparei com esse livro lindinho que ainda não conhecia ( fiz questão de fotografar a capa ):


Lá no sítio São João
Pra passar pela porteira
É preciso permissão
Professor de português
Nunca passou ali não."


"VI UMA PLACA EM ITAÚNAS
VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO
MAS NÃO VI CÂMERA ALGUMA
EM CEM MIL METROS
QUADRADOS
SE ALGUÉM ESTÁ FILMANDO
OU É DEUS OU É O DANADO."
Tendo oportunidade, não deixem de folheá-lo!
( Obra publicada pela Editora Panda Books - São Paulo )
2 comentários:
hahahahaha, vou procurar esse levro aí, hahaha.
Muito legal!!
Achei engraçado vc falar que os erros de gramática pode ser cultural!!!
Pois é, Mansim... Sendo a cultura o complexo de padrões de comportamento, crenças, manifestações que vão sendo retransmitidas de geração a geração, HERRAR ( rsrs ) não deixa de ser cultura, já que o que pode uma geração que escreve mal, transmitir às suas sucessoras, senão o erro???
Abraço,
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