Tempo, tempo, tempo, tempo...

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O aeroporto

Em uma cidade do interior, a chuva castigou dias seguidos até que as autoridades responsáveis decretassem estado de de calamidade local e solicitassem, via telefone, auxílio da capital do Estado.

O pedido foi prontamente atendido com gêneros que atendiam no campo da alimentação, agasalhos, medicamentos, roupas de cama, utensílios domésticos variados, enfim, tudo o que pudesse suavizar o sofrimento dos habitantes daquele local.

O avião que representava uma grande benção para todos, ao sobrevoar a cidade, em busca de reconhecimento do aeroporto, apesar de todos os esforços que o habilidoso piloto colocou em prática, não conseguiu pousar devido às péssimas condições da pista de aterrissagem em más condições mesmo antes das chuvas intensas e ao qual não haviam sido dispensados os devidos cuidados.

Dessa forma, o socorro tão esperado e necessário não conseguiu atender os habitantes, suavizando-lhes as agruras daqueles dias complicados.

(...)

Meu amigo, que muito me honra com a sua atenção, permita-me fazer-lhe uma pergunta dirigida também a minha própria pessoa: como vai o aeroporto do seu coração, da sua alma?

Possui a sua pista de aterrissagem condições de permitir que o auxílio da Providência Divina solicitado através do telefone da prece chegue até você?

Não estará a sua pista particular esburacada pelo egoísmo, estragada pelo orgulho, carcomida pela vaidade?

Tenha a certeza de que, para todos os pedidos direcionados através da prece sincera ao Criador, o abençoado telefone soa na eternidade, sendo sempre atendido.

Anotadas as suas necessidades mais urgentes, de lá decola o "avião" da Misericórdia Divina carregado de auxílios pedidos por você.

Mas se encontrar o seu aeroporto sentimental em más condições devido à chuva dos seus desequilíbrios, a sua indiferença pelo sofrimento alheio, a sua negativa em conceder o perdão, a sua teimosia em renunciar, a sua persistência em não compreender, o "avião" de Deus, pilotado pelas almas boas que nos querem bem e torcem por nós, não encontrará alternativa senão retornar para o ponto de onde veio, deixando-o órfão dos recursos por você solicitado ao Criador.

Portanto, meu amigo, todos que estagiamos na escola da Terra precisamos verificar sempre o estado da "pista de aterrissagem! de nossas almas, reparando-a com as obras constantes no bem. Dessa maneira, na hora repentina da necessidade maior, o socorro do Pai conseguirá chegar até cada um de nós. E sabemos bem como essas necessidades são tão repentinas. Por isso mesmo, todos os dias devemos executar reparos nas atitudes, nos sentimentos, nos pensamentos, materiais básicos para manter a pista de pouso em condições de receber o socorro tão esperado.

Agindo assim, você terá sempre um dia muito tranquilo! (...)

(In: Bom dia mesmo de Ricardo Orestes Forni)

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