Tempo, tempo, tempo, tempo...

domingo, 7 de agosto de 2016

Os teóricos e o professor moderno

Edgar Morin (Graduado em Economia Política, História e Geografia e Direito, autor da teoria da complexidade):

O francês vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de ânimos culturas, classes sociais e econômicas, sentimentos,,, Um espaço heterogêneo e por isso, o lugar ideal para inciar essa reforma da mentalidade que ele prega.
Para ele, a escola tem que fazer sentido para o estudante: "Aprende-se mais História e Geografia numa viagem porque é mais fácil compreender quando o conteúdo faz parte de um contexto."

Philippe Perrenoud (Suiço, um dos autores mais lidos no Brasil, doutor em sociologia e antropologia);

No livro 10 Novas competências para ensinar, ele relaciona o que é imprescindível saber para ensinar bem numa sociedade em que o conhecimento está cada vez mais acessível:

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2.  Administrar a progressão das aprendizagens;
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5. Trabalhar em equipe;
6. Participar da administração escolar;
7. Informar e envolver os pais;
8. Utilizar novas tecnologias;
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10. Administrar a própria formação.

César Coll ( Professor de Psicologia evolutiva e da Educação na faculdade de Psicologia de Barcelona, foi um dos principais coordenadores da reforma educacional espanhola e consultor do MEC na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, aqui no Brasil).

Orienta todo o seu pensamento numa concepção construtivista de ensino-aprendizagem. A prioridade é o que o aluno aprende, não o que o professor ensina. "Ou seja, o foco principal sai dos conteúdos para a maneira de passar a informação de forma a garantir que ocorra a aprendizagem.


Antônio Nóvoa (Português, doutor em educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa).

Ele diz que o desafio dos profissionais da área escolar é manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas eficientes.
Para ele, é esssencial atualizar-se sempre (claro!).

Bernardo Toro (Vice-presidente de relações públicas da Fundação Social, entidade civil cuja missão é combater a pobreza na Colômbia).

Toro elaborou uma lista onde identifica as sete competências que considera necessárias desenvolver nas crianças e jovens para que eles tenham uma participação mais produtiva no século 21. São os códigos da Modernidade:

01. Domínio da leitura e da escrita;
02. Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
03. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
04. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
05. Receber criticamente os meios de comunicação;
06. Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;
07. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.


(Resumo das páginas 18 a 25  da Revista Nova Escola, nº 154, ano XVII)


Nenhum comentário: