Tempo, tempo, tempo, tempo...

quarta-feira, 17 de março de 2010

CHEIRINHO DE INFÂNCIA...

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Rick Rick, eu e Vítor
Os meus tesourinhos...
( O maridão estava na sessão de fotografia )
Monteiro Lobato ( o José Bento ), além de ser considerado o maior escritor infantil brasileiro é a minha paixão de infância: eu me deliciava ( ainda me delicio ) com a sua forma tão singela e peculiar de contar histórias. Com razão, ele deixou de advogar para escrever: nasceu para isso! O escritor é natural de Taubaté(SP), uma cidade lindinha ( no Vale do Paraíba ) que tive o prazer de conhecer em dez/10, estimulada por conhecer o Sítio do Picapau Amarelo: a antiga chácara onde o menino José Bento nasceu e criou-se ao lado dos seus avós, já que perdera seus pais muito cedo. Na área conservada, funcionam um museu histórico e pedagógico, uma biblioteca com toda a sua literatura e uma belíssima área verde ( centenária, diga-se de passagem ). O mais contagiante é nos deparar com o grupo de teatro formado por seus personagens e poder assistir a peças sublimes, roubar uma pose junto a eles e nos sentir no reino da fantasia. O prazer que o verde, a brisa ligeira e as esculturas espalhadas por todo o quintal nos dá, é indescrítivel: é simplesmente mágico! Vale lembrar que o local foi tombado como patrimônio arquitetônico nacional. Pena que chegamos atrasados e perdemos o encontro na cozinha do Sítio: lá, a tia Nástácia ( uma negra de dentes maravilhosos ) narra lindas histórias aos visitantes... Eu queria tanto ter visto o armário de mais de 400 ( quatrocentos ) anos, que, na época, servia de geladeira!!! ( A madeira do qual foi feito é a araucária, comumente chamada de madeira gelada ). Adorei o fato de o teatro está em reforma e termos assistindo à peça num espaço bem pequeninho: foi uma delícia vê-los interpretar bem perto da gente! Uma delícia ver a Emília de perto. E, sabe? tenho uma sobrinha que mora pertinho de Taubaté ( Pindamonhangaba ), que passou alguns anos fazendo o papel da sapequinha. Eu não a vi, mas dizem que era muito interessante uma Emília japonesa. Diz-se que o pessoal da maquiagem tentava amenizar os traços orientais, mas não tinha jeito: as crianças sempre viam nela a Emília japonesa. Para dar água na boca, adicionei algumas fotos nossas ( eu fiquei tão bobinha, que nem lembrava de fotografar: eu queria mesmo era aspirar aquele cheirinho de infância... ) e outras que deixei de tirar e roubei de "alguéns" ( rsrsrs ). Beijo carinhoso, "O CERTO EM LITERATURA, É ESCREVER COM O MÍNIMO POSSÍVEL DE LITERATURA (...) A MIM ME SALVARAM AS CRIANÇAS. DE TANTO ESCREVER PARA ELAS, SIMPLIFIQUEI-ME." ( Monteiro Lobato )

Um comentário:

Lu Almeida Imoto disse...

Epa, epa!
Onde se lê: dez/10, leia-se dez/09.

Falha nossa!!!