A gente sempre se depara com alunos que nos questionam acerca da maneira de escrever....Muitos pensam que existe uma varinha de condão que faz com que num zapt se passe a escrevinhar (hehehehehe).
Verdade é,que ninguém escreve com primazia: há sempre uma vírgula nos pegando, há sempre um parêntese nos prendendo!
O que sempre podemos dizer, é que para escrever textos de qualidade, a gente deve ter em mente o que queremos dizer, para quem diremos e qual gênero se encaixa naquilo que se quer falar (nada mágico!).
Para escrever bem é preciso gostar, ter o hábito da leitura e finalmente: Revisar tudo o que escreve. Revisar sem preguiça e incansavelmente (coisa que raramente faço, viu?kkkkkkkk
Quem não lembra das palavrinhas: NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO? Elas caíram desuso depois que os professores perceberam que isso amarrava o conhecimento do aluno.
Hoje, as produções textuais levam o educando a participar eficientemente de atividades da vida social, fazendo-o ler e escrever.
O aluno precisa é de muita leitura para que possa conhecer os infinitos gêneros existentes. Eu fico fascinada quando um aluno busca o livro que quer ler, por meio da classificação de gênero!
Ditar títulos para produções textuais inibe a capacidade de produtor que o aluno carrega.
Outro problema que deve ser dosado, é a preocupação com as questões gramaticais ou notacionais (elas nem sempre devem ser o centro das atenções.
Escrever por escrever, consome qualquer estudante: ele precisa ver sentido no que faz!
Quando a gente cobra uma produção de um aluno, é bom que fique claro por que estamos solicitando, para quê, para quem? São as condições didáticas de produção textual).
Um excelente instrumento de leitura é o jornal (os alunos se apropriam de diversos gêneros textuais num lugar só).
É sempre bom que o aluno produza para expor, para que outros vejam (função comunicativa). Escrever sem função, faz surgir a noção de que escrever é uma chatice.
Não é nenhum bicho papão. Escreva! Planeje, escreva, revise e reescreva.
Dará tudo certo!
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