Tempo, tempo, tempo, tempo...
quinta-feira, 16 de abril de 2015
DISCURSO AOS MESTRES
Quando uma escola
abre as portas,
o dia não amanhece em vão.
Ante os olhos de um menino,
o mundo decifrará
seus enigmas e mistérios.
As filigranas de giz
que tombam na ampulheta
do tempo
revelam a fecundidade das horas.
Pelo acostamento das estradas,
pela encosta dos morros,
lá vão os mestres,
levando o pão da sabedoria
e o vinho do conhecimento
a tantas vidas.
Ensinam, os mestres,
bem mais do que dois e dois
são quatro.
Ensinam que nossas mãos
podem modelar o mundo
e colocar um imenso riso
na boca das avenidas.
A grandeza de um país
não se avalia através
de pirâmides de mármore.
O ritmo do país
é este passo confiante
de meninos e meninas
que regressam às suas casas
com as sacolas regurgitando
poemas, algarismos e indagações.
Oh, bendito, mil vezes bendito,
quem aprende para saber.
Abençoado, mil vezes abençoado,
quem sabe para ensinar.
(CORONEL, Luís)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Maravilhoso!
vim agradecer sua visita, me deslumbrar com seus achados e deixar meu abraço!
Postar um comentário